O Autoconhecimento na Filosofia de Santa Teresa D’Ávila, o Budismo e a Autoestima

Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

Uma Santa Católica, Teresa D’Ávila, ensina a importância do autoconhecimento, que é um tema muito presente em toda sua obra.
Santa Teresa D’Ávila foi escritora e escreveu muito sobre o autoconhecimento, que é uma coisa que nos aproxima mais e mais da santidade.
A santidade é quando a pessoa adquire uma quantidade de autoconhecimento muito alta.
Santa Teresa D’Ávila atribui o autoconhecimento ao desapego de si mesmo, e isso parece muito com o que alguns monges budistas ensinam, que também é uma tradição calcada no progresso da consciência.
O desapego de si mesmo é o desapego do corpo, da saúde e do medo de morrer, que são atributos que as pessoas normalmente têm, mas tem que progredir muito para se desligar disso, que tem tudo a ver com a conquista da santidade.
O Budismo também busca a santidade, mas com sua linguagem, que é o Nirvana, e sempre ressalta a importância do autoconhecimento e da iluminação.
A iluminação é a santidade, é o Nirvana.
No caminho de amor que é resultado e também causa do autoconhecimento, é perceber as necessidades dos outros, e ajuda-los nisso.
Santa Teresa D’Ávila também ensina que o que é ruim aos outros, é para ajuda-los a se libertar, se possível, do que lhes faz sofrer, assim dedicando-se ao outro, pensando e se importando com os outros.
Santa Teresa D’Ávila também nos ensina a respeitar os outros.
Outro ensinamento de sua obra é se importar e ajudar os outros com seus pedidos.
Santa Teresa D’Ávila ensina muitas coisas elevadas, e as praticando, nos vamos progredir nossa consciência.
Teresa D’Ávila também ensinava sobre nossa pequinês com relação a Deus, que é muito maior do que tudo, e isso faz parte dos seus ensinamentos sobre humildade.
Para Santa Teresa D’Ávila a humildade nos faz reconhecer a realidade, e ela estava certa sobre isso, porém o que acontece é que ela era contra a autoestima, que era contra reconhecermos ou recebermos elogios para nós, era para não ligar para isso, que é um conceito errado, mas que está de acordo com o que alguns mestres budistas ensinam, como o reverendo Genshô por exemplo.
A obra de Santa Teresa D’Ávila parece muito com os do que alguns budistas têm hoje aqui no Brasil.
Teresa D’Ávila ensinava que é falta de humildade criticar os outros pelos seus defeitos e não enxergar os seus, e isso ela está certa, é algo lógico, mas o autoconhecimento não consiste em exergar somente nossos defeitos, mas também muitas coisas sobre nós mesmos, inclusive nossas virtudes como a bondade, o amor e etc. que vai nos trazer autoestima.
Santa Teresa de Jesus ou D’Ávila, ela nos fala sobre quem é mal falado na sociedade, o que essa pessoa sofre com os julgamentos alheios, com maldades, e que é importante avaliarmos isso, se sofremos ou fazemos isso, pois a resposta pode nos trazer o autoconhecimento, e para isso é importante não ficar justificando nossas atitudes, mas encara-las e assumi-las, pois, só assim nos libertamos dela, e isso pode ser difícil em um primeiro instante, mas também nos traz humildade.  
Nós temos uma imagem pública que pode ser mal vista por causa dos julgamentos dos outros.
Esses ataques ferem o que se chama de honra, que é uma linguagem pouco usada nos dias de hoje.
O que estamos chamando aqui de julgamento, não é o que um juiz faz, que é tentar equilibrar as coisas, mas sim, são atos que não são fatos, mas a opinião dos outros ferem.
Santa Teresa ensinava que ao sermos atacados com o julgamento dos outros, era para ficarmos calados, pois isso é humildade, mas discordo, a opinião das pessoas que amamos importam, pois assim elas ficam próximas de nós, não acho que isso seja ego, mas sim amor.
Mas Teresa D’Ávila ensinava que muitas pessoas maquiam o que falam para causar o efeito desejado, o que é uma forma de manipulação, de que a pessoa tenha a impressão que queremos ao relatar algo, e isso pode fazer mal a imagem de uma pessoa. 
Santa Teresa D’Ávila não conhecia a importância da autoestima, pois a Psicologia não tinha sido gerada ainda, pois ela nasceu em 1515, e morreu em 1582.
Mas a autoestima também está relacionada ao autoconhecimento, a felicidade e bem estar.
Autoestima é amor, e amor nunca é ego.
Jesus dizia: Amai o próximo como a ti mesmo.
Então é para nos amarmos e aos outros, más compreensões do que é saudável e bom, como a autoestima é um engano.
Pessoas muito materialistas não gostam de autoestima, pois autoestima é amor.
Porém Santa Teresa D’Ávila errou, mas errou bem intencionada, mas ajudava as pessoas em seu autoconhecimento, e isso é que é muito importante, pois é a parte extremamente positiva de sua filosofia.
O autoconhecimento conquistado é eterno, mas a autoestima também é importante, assim como ensina Jesus a nos amarmos igual a amarmos os outros.
Apesar de mestres budistas serem contra a autoestima, isso acontece porque não a compreendem bem, e talvez nem o Budismo também eles compreendam bem, pois existem muitos erros de tradução nas obras, fato que deveria ser combatido, mas poucas pessoas se movimentam a desconstruir isso, que atrapalha e muito.
O Budismo é frequentemente mal interpretado por essas traduções.
E as más compreensões budistas também ocorrem porque existem pessoas que contestam Deus, achando que o Budismo é uma religião ateísta, pois veem a imagem de Deus como algo ruim.
Existem budistas aqui no Brasil que realmente não gostam de Deus, dizem que ele não fez as coisas direitas, pois existe o sofrimento.
Mas existe no Budismo o conceito de uma inteligência que ordena tudo no universo.  
Existe uma frase na Bíblia que é assim: Não cai uma folha de arvore se Deus não quiser.
Humildade não é se pôr para baixo, como muitos pensam, mas sim reconhecer as coisas sem precisar se engrandecer.
Para o Budismo é tanto orgulho não aceitar coisas boas, como também é se colocar para baixo, pois nessas condições a pessoa está preocupada com estar com status alto, e isso não deve importar.
Fica com luz
Ser de luz
Por Marcelinho, seu Erê amiguinho

 

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